Aqui você descobrirá:
- A origem curiosa do Nosferatu e sua relação com Drácula
- O que esperar da estreia do filme em 2025
- Os protagonistas desta nova adaptação e suas caracterizações
- Como Robert Eggers recriou a atmosfera gótica do clássico de 1922
- Os bastidores da maquiagem de Bill Skarsgård, que “desaparece” no papel
- Um resumo da crítica especializada sobre a nova versão do icônico vampiro
- Assista ao Trailer
Prepare-se para viver uma experiência sombria e enigmática logo no início de 2025: Nosferatu chega aos cinemas trazendo de volta toda a aura gótica de um dos vampiros mais icônicos da sétima arte. Com direção de Robert Eggers (A Bruxa, O Farol), a nova adaptação promete ser fiel às origens, mas ao mesmo tempo ousada ao explorar detalhes psicológicos e realistas que mergulham o espectador num pesadelo de obsessão, solidão e horror.
1. A Origem Curiosa do Nosferatu e Sua Relação com Drácula
A história do Conde Orlok, o vampiro de pele pálida e orelhas pontudas, surgiu pela primeira vez em 1922, dirigida por Friedrich Wilhelm Murnau. O filme Nosferatu, eine Symphonie des Grauens nasceu como uma adaptação não autorizada do romance Drácula, de Bram Stoker (1897). Para evitar problemas de direitos autorais, Murnau mudou nomes e alguns elementos-chave: o Conde Drácula virou Conde Orlok; Jonathan Harker passou a ser Thomas Hutter; a Transilvânia permaneceu como cenário principal.
Apesar disso, a viúva de Bram Stoker processou o estúdio. Uma ordem judicial determinou que todas as cópias de Nosferatu fossem destruídas. Felizmente (para a história do cinema), nem todas foram localizadas. De lá para cá, Nosferatu foi se tornando uma lenda do terror expressionista, abrindo as portas para diversas releituras — inclusive versões em que Drácula e Orlok acabam se misturando.
2. O Que Esperar da Estreia em 2025
Ambientada na Alemanha do século XIX, esta nova versão segue de perto a obsessão do Conde Orlok (interpretado por Bill Skarsgård) por Ellen (Lily-Rose Depp). Quando o agente imobiliário Thomas Hutter (Nicholas Hoult) viaja às montanhas da Transilvânia para fechar negócios com o conde, mal imagina que estará colocando sua noiva em risco. A conexão psíquica entre Ellen e a criatura gera pesadelos e perturbações que colocam todos ao redor em perigo.
3. Os Protagonistas que Dão Vida ao Horror
- Bill Skarsgård encarna o papel de Conde Orlok. Depois de aterrorizar plateias como Pennywise em It: A Coisa, o ator sueco está irreconhecível por trás de uma maquiagem que levava, segundo a equipe, até seis horas diárias para ficar pronta.
- Lily-Rose Depp é Ellen, uma figura que transita entre o desespero e o fascínio ao pressentir a influência de Orlok. A atriz, que ganhou holofotes em The Idol, explora com intensidade os tormentos e os vazios interiores de sua personagem.
- Nicholas Hoult interpreta Thomas Hutter, o inocente agente que se vê no meio dessa teia sobrenatural. Seu confronto com o “mal encarnado” revela a fragilidade humana diante do inimaginável.
- Participações de Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin e Willem Dafoe completam o núcleo, trazendo tramas paralelas sobre amizade, sanidade e medo que reforçam o clima de inquietação.
4. Robert Eggers e a Atmosfera Gótica
O diretor de A Bruxa e O Farol é conhecido por criar ambientes densos, com atenção obsessiva aos detalhes históricos. Em Nosferatu, Eggers investiu em uma fotografia que brinca com o chiaroscuro (jogos de luz e sombra) e numa paleta de cores sombrias, evocando o clássico de 1922, mas com toques modernos. A inspiração vinda do cinema expressionista alemão fica evidente nas composições de cena, nos cenários melancólicos e nos figurinos que parecem saídos de outra época.
5. Bastidores da Maquiagem de Bill Skarsgård
Para dar vida a um vampiro ao mesmo tempo repulsivo e enigmático, a produção se valeu de próteses faciais, lentes de contato especiais, dentes pontiagudos e longas orelhas — tudo isso aplicado durante horas diariamente. Segundo David White, responsável pelo trabalho, foram necessárias 62 peças prostéticas para cobrir o corpo do ator. O resultado é um Orlok quase irreconhecível, que “se espalha” pelo cenário, amplificando a sensação de presença maligna.
6. Resumo da Crítica Especializada
Crítica do AdoroCinema (4,5 / Ótimo)
- Opinião Geral: “Uma adaptação viva, tão feroz quanto melancólica.”
- Pontos Fortes: A atmosfera gótica e a forte assinatura de Robert Eggers, que mescla horror e romance de época. Lily-Rose Depp e Bill Skarsgård formam um duo intenso, transmitindo de forma visceral a obsessão e o tormento de seus personagens.
- Possível Deslize: Alguns coadjuvantes carecem de desenvolvimento. Ainda assim, o filme equilibra medo, simbolismo e profundidade emocional para reinventar o clássico com qualidade.
Fontes:
- F.W. Murnau, “Nosferatu, eine Symphonie des Grauens” (1922)
- Informações e materiais promocionais da Focus Features / Universal Studios
- Entrevistas concedidas à Variety, VEJA, BBC, e dados de bastidores sobre a maquiagem
- Crítica publicada no site AdoroCinema (por Aline Pereira), com nota 4,5/5
Se você curte clássicos do terror e ama ver adaptações repaginadas com uma pegada mais sombria, Nosferatu tem tudo para ser sua próxima obsessão cinematográfica. A estreia acontece logo no início de 2025, e a gente quer saber: qual a sua expectativa para essa releitura de um ícone tão lendário? Clique nas reações abaixo e compartilhe esta matéria com os amigos — aqui no Gigatubarão, sua interação é fundamental para mantermos o suspense vivo!